O Grupo Imobiliário Libertas, com mais de trinta anos de experiência, é uma empresa especializada na promoção e venda de propriedades em Portugal, principalmente em Lisboa e no Algarve.

Sob a direcção de Pascal Gonçalves e da sua irmã Cécile Gonçalves, a empresa emprega actualmente cerca de 90 pessoas. O líder do grupo oferece uma análise perspicaz de um sector imobiliário português em constante evolução.

Vários factores influenciam o mercado imobiliário actual em Portugal. As recentes flutuações são atribuídas ao aumento das taxas de juros bancários e às novas leis governamentais introduzidas no âmbito do programa “Mais Habitação”. O diagnóstico inicial apontou para a escassez de apartamentos, especialmente para alugar, alimentando o contínuo aumento de preços devido à oferta limitada, comparativamente à procura crescente. Apesar da expectativa de queda nos preços no início de 2023, a tendência inverteu-se, com um aumento nos preços e uma diminuição nas transacções.

O arrendamento registou um aumento de 6,1% no segundo trimestre de 2023 em relação a 2022, com um preço médio por metro quadrado de 14,5 euros em junho/julho. Ao mesmo tempo, os preços de compra aumentaram 7,6% em um ano, marcando uma desaceleração, embora leve.

A escassez de habitação para arrendamento contribui para um mercado tenso, agravado pela procura estrangeira, incluindo norte-americanos, brasileiros e franceses, em busca de propriedades de luxo. A construção nova sofre com a falta de mão-de-obra, agravada por desafios relacionados a matérias-primas e energia.

Os principais compradores em Portugal são os portugueses ricos em busca de investir em arrendamento, seguidos por estrangeiros, incluindo brasileiros, americanos e franceses. As propriedades procuradas são apartamentos de luxo urbanos.

O mercado imobiliário português permanece sujeito a regulamentações rigorosas de urbanismo e uma lei recente visa incentivar o arrendamento convencional para lidar com a escassez de habitação. Um mercado hoteleiro em crescimento atrai muitos investidores.

Portugal aspira a continuar a prosperar como um destino de eleição, mas enfrentará diversos desafios para manter esse crescimento a longo prazo.

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